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O sono e a doença de Alzheimer
Saúde Mental

O sono e a doença de Alzheimer

Você já parou para pensar na importância do sono para a sua vida? Não?!

Se eu me proponho a listar 3 pontos que demonstrem a importância deste período do nosso dia logo penso em:

  1. O sono como o momento em que realizamos as reações bioquímicas de consolidação do aprendizado;
  2. O sono e seu principal hormônio (a melatonina) como um momento em que realizamos reações antioxidantes fundamentais para combater o estresse oxidativo em todas as células.
  3. O sono como o momento em que o fluxo GLINFÁTICO acontece com maior intensidade.

 

Fluxo GLINFÁTICO? Eu explico:

O FLUXO GLINFÁTICO é um movimento do líquido cefalorraquidiano (LCR) para o exterior do sistema nervoso central (SNC). Durante o sono, suaves “ondas” de LCR entram e saem do SNC levando consigo uma série de restos metabólicos, inclusive o peptídeo Beta-amilóide.

E aqui está a justificativa do título deste texto: A RELAÇÃO ENTRE O SONO E A DOENÇA DE ALZHEIMER.

O peptídeo beta-amilóide é produzido diariamente e precisa ser eliminado para que não se acumule. Por quê? Porque quando se acumula acaba sendo um dos primeiros processos relacionados ao início da Doença de Alzheimer.

Na verdade, hoje é claro para os pesquisadores da área que o acúmulo do peptídeo beta-amilóide acontece décadas antes dos prejuízos cognitivos aparecerem.

Mais um motivo para você privilegiar sua qualidade do sono!

 

Um abraço, Prof. Dr. Fabrício Assini

08 de Abril, 2021
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