Sim, ganhamos o novo “melhor” amigo do homem. Quem?! O SMARTPHONE. Pense comigo, você conhece alguém que não tenha um smartphone?  Olhe ao seu redor: muito provavelmente há alguém mexendo em UM neste momento.

Claro que podemos listar uma série de vantagens que estes aparelhos trouxeram para a humanidade, desde a facilidade de comunicação em qualquer horário/local (se isso for realmente bom...) até a infinidade de aplicativos que nos permitem resolver uma série de questões.

Mas permita-me fazer um alerta: HÁ UMA GERAÇÃO DE PESSOAS CRESCENDO VICIADAS NESTES APARELHOS.  E o pior, como são socialmente aceitos, o dependente de smartphone não é alertado para o perigo que está correndo como seria um dependente de drogas. Se você me disser, Fabrício você está exagerando! Posso responder com evidências científicas, já temos:

• escalas padronizadas para quantificar a DEPENDÊNCIA de smartphone (PLoS One. 2013;8(2):e56936);
• trabalhos mostrando os smartphones causando PROBLEMAS VISUAIS em CRIANÇAS (J Med Internet Res.  2020 Dec; 22(12): e21923);
• outros correlacionando o abuso de smartphone e DESORDENS DO SONO em UNIVERSITÁRIOS (Ind Psychiatry J. 2019 Jan-Jun; 28(1): 82–85.);
• artigos correlacionando DEPRESSÃO e ANSIEDADE em jovens ao uso abusivo de smartphones (J Behav Addict. 2015;4:85–92)  .

Por fim, confesso que não estou pretendendo acabar com o uso de smartphones mas penso que seja um excelente momento de vigiarmos nossas condutas e ressignificarmos nossa relação com isso que, no final das contas, é apenas um objeto.

Cordialmente,

Prof. Dr. Fabrício Assini